sábado, 5 de outubro de 2013

Sobre as pessoas (ou sobre mim?)

Eu não sei o que eu faço com as pessoas que eu as afasto, eu me dou de todo coração e de repente as vejo ir embora. Simplesmente ir embora. Sem nunca voltar, sem uma desculpa de "quanto tempo!", simplesmente me tratam como um corpo perdido no espaço. Não olham para os meus olhos. Nunca me disseram o motivo. E eu fico aqui, com a casa aberta, coração destroçado. Só queria entender, só queria ver o porque. Para que eu possa mudar, me renovar. Ou não. Posso ser incompatível para esse mundo, mas esse mundo vive em mim. Porque eu sou a aurora, eu sou o céu nublado, eu sou a solidão da lua cheia no céu. E não desisto. 

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